segunda-feira, 20 de junho de 2016

FÓRUM ALBINO

Notícia animadora da semana passada, que indica esforços nos países africanos onde o albinismo é estigma que pode custar (muitas) vidas. 

Começa esta sexta-feira o primeiro fórum sobre albinismo em África

Encontro é apoiado pelas Nações Unidas e decorrerá na Tanzânia; objetivo é desenvolver medidas para combater ataques e discriminação enfrentada por pessoas com a condição.

O primeiro fórum regional para ação sobre albinismo, apoiado pelas Nações Unidas, decorrerá a partir desta sexta-feira em Dar es Salaam, Tanzânia.
O objetivo é desenvolver medidas específicas para combater os ataques e a discriminação enfrentados por pessoas com albinismo em diversos países da região.
Violações
Pessoas com albinismo na região da África Subsaariana estão a enfrentar violações extremas de direitos humanos.
Elas sofrem ataques físicos impulsionados por crenças errôneas de que partes dos seus corpos podem ser usadas em poções e outras práticas de "feitiçaria".
Mães e Crianças
A maioria das vítimas são mulheres e crianças. As pessoas com albinismo também enfrentam discriminação e estigma, especialmente mães de menores com albinismo.
Segundo a especialista independente das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Albinismo, Ikponwosa Ero, há muitas medidas "práticas, simples e eficazes" que alguns países usaram com sucesso para abordar as questões enfrentadas por pessoas com albinismo.
Ela citou "escritório e orçamento específico para o assunto, linha telefónica para informe de crimes e ameaças e regulamentação de 'feitiçaria' e praticantes de medicina tradicional, entre outras".
Melhores Práticas
A relatora defendeu que estas ideias "devem ser partilhadas como melhores práticas e desenvolvidas como um plano continental para enfrentar com êxito a questão".
Cerca de 150 pessoas de 28 países da região devem participar do fórum. Metade dos participantes são da sociedade civil e cerca de 20% de governos. Também haverá representantes de instituições de direitos humanos, especialistas da área e académicos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário