Roberto Rillo Bíscaro
Sou apaixonado por gatos. Felinos de modo geral, mas como
não posso morar com tigres e linces, mamãe e eu vivemos com 4 gatos no momento.
Sabedor disso, um amigo me recomendou filme sul-coreano de 2011, chamado O
Gato. No longínquo mês de criação do blog, postei sobre 3 filmes de horror daquele
país asiático. Desde então não vi muitos e os assistidos não mereceram postagem.
O Gato sim, nem tanto por ser grande filme, mas porque apresenta simbólica
vingança felina contra o histórico abuso perpetrado pelos prepotentes humanos.
So-Yeon - claustrofóbica jovem com familiar internado em
hospital psiquiátrico – trabalha numa loja de animais de estimação, cujo proprietário
não é nada simpático. Quando a jovem adota gato cuja tutora morrera
misteriosamente num elevador, sua vida deixa de ser desinteressante, porque a
assombração duma menina começa a aparecer pra ela e mortes acumulam-se.
O Gato tem começo lento, pelo menos uma coincidência de
rir alto - So-Yeon passando em frente à delegacia e pimba, o policial com o
gato é seu interesse romântico, ex duma amiga sua – e é meio miguxo, por conta
da fofura dos gatinhos (nóxa nóxa!) e do caráter de superação da trama, e essas
características não são defeitos. O clima é típico de filme asiático e não há
cenas nojentas ou grandes sustos.
Quando a história do fantasma engata e descobrimos porque
assombra, O Gato revela sua identidade mais sensível: uma história de cortar o
coração sobre garota que só queria proteger animais. E pra gateiros, o melhor:
os felinos se vingando dos malditos humanos desalmados. Todo mundo que morreu
mereceu muito, amei.
O Gato pode ser visto legendado em português no Youtube,
quer melhor?
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