Albinos beneficiam de redução de custos
Joaquim Júnior | Uíge
17 de Junho, 2017
Pessoas portadoras de albinismo da província do Uíge podem beneficiar da redução em cerca de 50 por cento do custo das consultas para tratamento da pele, em clínicas especializadas de Luanda, anunciou ontem o representante da Associação de Apoio aos Albinos de Angola (4As).
David Bunga referiu que a redução dos custos das consultas surge na sequência de um acordo com o Colégio Nacional de Dermatologia, que visa ajudar os albinos com poucos recursos financeiros.
O representante da 4As revelou que boa parte dos 95 albinos controlados pela associação a nível do Uíge enfrenta problemas de cancro da pele e de deficiências visuais.
David Bunga, que falava numa palestra para balancear as actividades em torno do 13 de Junho, Dia Mundial do Albino, disse que a falta de protectores solares e de outros cuidados no seio das famílias dos associados está na base das deficiências contraídas.
“Parte dos associados que a organização controla enfrenta dificuldades da protecção e conservação de pele, o que está a resultar na contracção do cancro da pele, uma enfermidade que deixa a superfície da pele com hematomas”, explicou o responsável associativo. David Bunga lamentou ainda o facto de existirem muitos portadores de albinismo que têm dificuldade de estudar, por causa dos problemas de visão e defendeu a necessidade do reforço das acções de combate à discriminação racial, um problema que centenas de albinos ainda enfrentam no seu dia-a-dia.
“Ainda notamos muitos tabus, que precisam de ser combatidos na província, sobretudo quando se trata de união de facto entre pessoa albina e não albina”, disse, lamentando que “há famílias que não permitem essa relação, mesmo que haja amor entre ambos.”
O representante da Rede de Luta contra a Pobreza, no Uíge, Jeremias Maia, que fazia uma reflexão sobre o “Albinismo - histórias reais na comunidade”, defendeu a necessidade de cultivar-se cada vez mais o socialismo universal entre as famílias para que haja igualdade no género.
Apelou à sociedade para acabar com actos discriminatórios contra os albinos, assim como exortou as famílias a trabalharem mais na sensibilização dos seus membros, para que aquele grupo de cidadãos se sinta mais protegido.
“Assim, eles ficam mais estimulados, motivados e com a auto-estima acima da média, para que possam trabalhar também em prol do desenvolvimento pessoal e social”, rematou.
Desde a sua implementação no Uíge, há cerca de dois anos, a associação enfrenta ainda muitos problemas, principalmente os que têm a ver com a falta de transporte, para facilitar a deslocação aos municípios no sentido de efectuarem o cadastramento de novos associados.
Outra dificuldade que a associação enfrenta está ligada à carência de salas especiais de alfabetização, para que se ensine a ler e a escrever os seus membros com dificuldades de enxergar.
O representante da 4As revelou que boa parte dos 95 albinos controlados pela associação a nível do Uíge enfrenta problemas de cancro da pele e de deficiências visuais.
David Bunga, que falava numa palestra para balancear as actividades em torno do 13 de Junho, Dia Mundial do Albino, disse que a falta de protectores solares e de outros cuidados no seio das famílias dos associados está na base das deficiências contraídas.
“Parte dos associados que a organização controla enfrenta dificuldades da protecção e conservação de pele, o que está a resultar na contracção do cancro da pele, uma enfermidade que deixa a superfície da pele com hematomas”, explicou o responsável associativo. David Bunga lamentou ainda o facto de existirem muitos portadores de albinismo que têm dificuldade de estudar, por causa dos problemas de visão e defendeu a necessidade do reforço das acções de combate à discriminação racial, um problema que centenas de albinos ainda enfrentam no seu dia-a-dia.
“Ainda notamos muitos tabus, que precisam de ser combatidos na província, sobretudo quando se trata de união de facto entre pessoa albina e não albina”, disse, lamentando que “há famílias que não permitem essa relação, mesmo que haja amor entre ambos.”
O representante da Rede de Luta contra a Pobreza, no Uíge, Jeremias Maia, que fazia uma reflexão sobre o “Albinismo - histórias reais na comunidade”, defendeu a necessidade de cultivar-se cada vez mais o socialismo universal entre as famílias para que haja igualdade no género.
Apelou à sociedade para acabar com actos discriminatórios contra os albinos, assim como exortou as famílias a trabalharem mais na sensibilização dos seus membros, para que aquele grupo de cidadãos se sinta mais protegido.
“Assim, eles ficam mais estimulados, motivados e com a auto-estima acima da média, para que possam trabalhar também em prol do desenvolvimento pessoal e social”, rematou.
Desde a sua implementação no Uíge, há cerca de dois anos, a associação enfrenta ainda muitos problemas, principalmente os que têm a ver com a falta de transporte, para facilitar a deslocação aos municípios no sentido de efectuarem o cadastramento de novos associados.
Outra dificuldade que a associação enfrenta está ligada à carência de salas especiais de alfabetização, para que se ensine a ler e a escrever os seus membros com dificuldades de enxergar.
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