'Meu vizinho cortou minhas mãos': a trágica perseguição aos albinos na Tanzânia
Crença de que afetados pela falta de pigmentação na pele têm poderes mágicos persiste em países africanos e gera "indústria de mutilações".
A vida de Mariam Bandaba mudou radicalmente em uma noite de 2008.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/o/D/AgqE9gTiCJDwrwRkBzrQ/bbcalbino.jpg)
Enquanto ela dormia, uma gangue entrou em sua casa e decepou suas mãos.
E foi um de seus vizinhos quem a atacou com um facão.
Mariam é albina e vive na Tanzânia, um dos países em que existe a crença de que pessoas que sofrem da falta de pigmentação na pele têm poderes mágicos.
Partes decepadas são vendidas para "feiticeiros", que as usam em rituais de "magia".
Com o auxílio de uma ONG americana, porém, Mariam se reinventou: ela recebeu próteses e treinamento em corte e costura industrial.
Recentemente, ela conseguiu uma máquina, com a qual produz uma linha de suéteres e cachecóis.
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