O Quénia escolheu o Mister e Miss Albinismo de África de Leste. Um concurso para combater preconceitos.
Os talentos exibidos por vários participantes do Miss Albinism East Africa 2018 na noite de sexta-feira, 30 de Novembro, em Nairóbi, foi uma declaração de que as pessoas com albinismo são bonitas.
Um concurso de beleza inovador para pessoas com albinismo, realizado no Centro de Convenções Internacionais Queniano que estimulou a confiança e a inclusão de pessoas que continuam a ser alvo de um estigma às vezes mortífero no continente africano.
No concurso participaram 30 pessoas. Foi organizado pela associação Albinism Society of Kenya, em parceria com associações do Uganda e da Tanzânia.
A recém-coroada Miss Albinism East Africa 2018, Maryanne Muigai, emocionou-se depois de ter conquistado o título.
Outra participante, Elizabeth James, contou que foi forçada a mudar de escola quando criança, "quando as pessoas olhavam, apontavam para ela e começaram a segui-la a caminho de casa".
O concurso, que visa acabar com estes estigmas, foi intitulado “Aceite-me, inclua-me, eu posso”.
Emmanuel Silas Shedrack, da Tanzânia, de 20 anos, e Maryanne Muigai, queniana de 19 anos, foram coroados vencedores.
Ambos vão receber prémios monetários e serão embaixadores das organizações parceiras ao longo do próximo ano.
Para o presidente da Associação dos Albinos de Moçambique, William Tomás, este tipo de concurso é importante para a auto-estima das pessoas albinas que deveriam aparecer mais vezes em cena.
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