Roberto Rillo Bíscaro
Tradicionalmente, o blog divide seus melhores do ano,
segundo os semestres. Assim, pra ver os favoritos da primeira metade de 2018,
clique aqui.
Pra quem não sabe, o critério pra entrar nas listagens de
melhores de... é ter sido resenhado no blog, não importando o ano de produção.
Vamos aos mais gostados do segundo semestre do defunto
2018:
CINEMA
My Happy Family – aula de cinema, que mostra os
fatos, ao invés de ruminar sobre eles.
Flores - quem já sofreu perda e consegue avaliar os
malabarismos emocionais que faz pra manter certa sanidade, se encantará e até
verterá lagrimazinha.
First They Killed My Father – Angelina Jolie dando aula
de direção.
Anomalisa – Obra-prima em stop-motion, sobre um homem em
crise de meia-idade.
When the Wind Blows/Grave of the Fireflies – animações de
arrebentar o coração, sobre gente muito vulnerável sofrendo por causa da
guerra.
Downrange – pérola sangrenta do cinema de horror
contemporâneo.
MÚSICA
No Tourists, The Prodigy – Britânicos continuam tão
agressivos, como nos anos 90.
Sertanília – Os dois álbuns do grupo baiano são
maravilhosos.
A Symphonic Journey, Renaissance – Veteranos do prog
inglês ainda encantam.
Ricardo Borges, Inverso – delicado álbum de estreia do
jovem gaúcho, que pode ser baixado grátis.
Conrado Pera, Enlaçador de Mundos – Como aponta o título,
um amálgama de vertentes da música popular brasileira, mas não só.
La Notte Anche Di Giorno, La Coscienza di Zeno – O
segundo álbum dos italianos é obra-prima do prog contemporâneo.
Cabaça D’Água, Alberto Salgado – Dá pra entender, porque
Chico Buarque é fã deste álbum.
Ascension, A Flock Of Seagulls – Ótima oportunidade para
reavaliar a importância desses New Wavers ingleses.
Il Cerchio d'Oro – Os dois primeiros álbuns da banda
italiana são puro sinfônico anos 70.
LITERATURA
Desamparo, Fred di Giacomo – Estreia que entrelaça
história com realismo-mágico de forma envolvente.
TV
Hitler’s Circle Of Evil – série documental viciante, que
noveliza o núcleo-duro do Nazismo.
King Charles III – telefilme shakespeariano, que imagina
um príncipe Charles assumindo o trono e virando déspota.
Mamon – A segunda temporada da série norueguesa é tão
superior à primeira, que merece ser vista sozinha.
O Fugitivo – Clássico dos anos 1960 ainda funciona nos
dias de hoje.
Mr. Selfridge – Downton Abbey menos pretensiosa e por
isso mais ágil.
Succession – A sátira shakespeariana do absurdo da HBO às
soap operas norte-americanas é genial na sua amoralidade, pena que pouca gnete
viu.
Sorjonen – Outro detetive esquisitão do norte europeu.
The Inbetweeners – comédia adolescente inglesa, rude e
deliciosamente vulgar.
Assédio – O Brasil também sabe fazer minissérie boa.
http://www.albinoincoerente.com/2018/12/telinha-quente-341.html
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