domingo, 12 de janeiro de 2020

QUÁDRUPLA ADOÇÃO ALBINA

Casal adota 4 crianças albinas: “elas preenchem nossos corações”

A família adotou cinco filhos, sendo quatro crianças com albinismo

Elizabeth Grabowski já tinham duas crianças quando o sonho de um terceiro filho apareceu. Como casal vivia uma fase bem confortável na vida com bons empregos, casa, carro e os dois filhos; a terceira gestação acabou ficando para trás.

Com o tempo, a ideia da adoção tomou forma e eles deram entrada no processo. O sonho era uma menininha chinesa. Foi então que uma longa espera começou. Os estimados seis meses se transformaram em cinco longos anos.

“Aos poucos o termo necessidades especiais começou a parecer menos assustador”, afirmou Grabowski ao site Love What Matters. Logo depois de mudarem a ficha de cadastro, chegou um e-mail com uma recém-nascida para a adoção. Ao abrirem o anexo, eles viram a pequena Lily. Uma garotinha de cabelos brancos como a neve. “Nossa pequena filha tinha uma condição médica muito visível, albinismo, e nos apaixonamos por ela naquele momento”, afirma.

Um mês depois a família cresceu novamente. O plano era outra menininha de olhos claros e cabelos platinados, mas eles foram surpreendidos com Mae, uma chinesinha com lindos olhos e cabelos castanhos. A pequena nasceu com uma deficiência no braço direito, que limitava sua função.

Enquanto estavam na China, o casal não parava de pensar em um menino albino. Ao retornarem, entraram em contato com a agência de adoção e uma hora depois o telefone tocou. Natanael, um menino de três anos com albinismo, estava pronto para entrar na família.

Com cinco filhos, o casal sentiu um novo desejo de adoção. “O albinismo foi um diagnóstico com o qual nos sentimos muito à vontade, então queríamos uma menina entre cinco e sete anos”, conta Grabowski. Apesar da agência dizer que não seria tão fácil, três dias depois Kaelyn foi adotada.

Ao contrário dos outros irmãos, a menina de 5 anos tinha uma história envolvendo muitas formas de abandono, que resultaram em atrasos no desenvolvimento mental e físico. “Quando a conhecemos na China, ela ainda tinha muito a aprender. Sua melhora nos anos seguintes foi milagrosa! Sabemos que nunca será independente, mas ela é muito amada e feliz”, reconhece a mamãe que também adotou a pequena Emily, meses depois.

Agora sim, o casal sentia que a família estava completa! Rodeados por sete filhos, os desafios não são poucos. A doença dos quatro também acarreta deficiências visuais em graus variados. Mas com auxílio de óculos, lupas e bastões todos são capazes de brincar e aprender como qualquer criança. “A vida com quatro filhos com albinismo tem sido uma grande aventura. Elas preenchem nossos corações”, garante Grabowski.

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