Com intenso diálogo com a cultura popular, Coração de Marujo, de Sérgio Pereré, busca a integração entre o pessoal e o público, reencenando a sua ancestralidade, criando laços entre o eu e o nós. De construção espiralar, o eu xamânico de Pererê parte dos Reinados de Minas Gerais, passando pela cultura iorubá, para alcançar o político, que é próprio do nós e realizando, ao mesmo tempo, o caminho inverso: a comunidade também é o que ajuda a construir o eu-artista. Esse encontro se realiza de maneira especial na ligação entre os temas abordados com a escolha materializada musical.
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