sexta-feira, 27 de outubro de 2023

UM ALBINO NOS PALCOS

Ator mirim de Terra e Paixão, Felipe Melquiades faz sua estreia no teatro

O ator mirim Felipe Melquiades fez a sua estreia nos palcos do teatro. Além de interpretar o Cristian na novela Terra e Paixão, ele está no elenco do espetáculo As Artimanhas de Molière, dirigido por Cristina Bethencourt e Dodi Cardoso, no Teatro Fashion Mall, no Rio de Janeiro.

“A estreia foi ótima e uma surpresa. Eu estava com o coração acelerado. Nossa preparação é muito legal, mas não imaginava como era subir em um palco com uma plateia ao vivo, em tempo real. Amei atuar no teatro, é espontâneo e maravilhoso”, disse ele à CARAS Digital.

Os pais dele também ficaram encantados com a estreia do herdeiro. “Nunca vimos o Felipe tão empolgado”, comemoraram nos bastidores.

Felipe Melquiades tem 10 anos de idade, é paulista e se mudou para o Rio de Janeiro para participar das gravações da novela Terra e Paixão. Ele está em seu primeiro trabalho em novelas e está contente em trazer o tema do albinismo para ser tratado na TV aberta. “Terra e Paixão é uma das únicas novelas que trata sobre o albinismo e o bullying contra os albinos”, disse ele em entrevista na CARAS Digital, e defende a importância desse tema na TV. “[É importante que as pessoas saibam] que o albinismo não é raça ou doença, é uma alteração na quantidade de melanina”, declarou.

Ao falar sobre o seu trabalho na novela, ele é só alegria! Felipe contou que foi chamado para fazer testes para a novela e passou. “Minha mãe postou uma foto minha, bem aleatória, e a TV Globo estava procurando um ator albino. Então, a Gy Rodrigues, da Agência Five, me convidou para fazer alguns testes. Minha mãe conversou comigo sobre eu quis muito fazer. Graças a Deus deu tudo certo”, afirmou.

O ator mirim ainda não tinha pensando em seguir carreira artística antes de ser chamado para o teste, mas está adorando a nova experiência. “Estou amando. É bem legal e uma experiência totalmente nova para mim. Está todo mundo me reconhecimento nas ruas por causa do Cristian”, disse ele, que se reconhece em seu personagem. “Ele é bem inteligente, é albino e me representa nas cenas de X-Burger”, brincou ele, citando que os dois adoram comer de tudo.

Na trama, ele contracena com atores veteranos da TV, como Débora Falabella (44), Tata Werneck (39) e Ângelo Antonio (58), e garante que se dá bem com todomundo. “Todos são bem legais. A Débora me dá carinho e atenção. A Tata faz piadas bem legais antes das cenas. E o Ângelo brinca muito comigo dentro e fora das gravações. Eles são maravilhosos comigo o tempo todo”, afirmou ele.

JUKKA

Conheça Jukka, um Doberman albino que tem chamado a atenção da web por sua beleza

Por Ana Carolina Câmara
Os cães da raça Doberman naturalmente chamam a atenção por sua formosura, elegância e vigor, e somado a isso, um cachorro desta raça, chamado Jukka, encanta por sua beleza rara: ele é albino.


O cão de cinco anos vive com a sua tutora, Ashley Carey, no Condado de Oconto, em Wisconsin, nos Estados Unidos, e viralizou na web após a mulher postar um vídeo no seu perfil do TikTok apresentando o mascote.
Jukka é um Doberman albino. (Foto: Instagram/@xoashleycarey)


Na legenda, ela escreveu brincando: “Ele está morrendo lentamente por falta de atenção. Por favor, não o deixe perecer. Ele precisa de mais amor”. Podemos imaginar o quão carinhoso e carente esse lindão é, né?

Nas imagens, o Doberman Jukka aparece com uma expressão triste e carente, claramente desejando carinho. Ao assisti-lo, é difícil resistir à vontade de oferecer afeto e conforto.

J
ukka ama um carinho. (Foto: Instagram/@xoashleycarey)

Embora seja muito amado por sua família, Jukka parece sempre desejar mais demonstrações de carinho. Tem como não querer afofar uma criaturinha dessas?
A publicação alcançou mais de 726 mil visualizações e milhares de comentários de internautas impressionados com a beleza do cachorro.
“Deve ser o cachorro mais majestoso que já vi”, declarou uma internauta.
“Esse é o Doberman mais bonito que eu já vi”, elogiou outro.
“Ele é absolutamente LINDO... e sabe disso muito bem”, comentou uma terceira.
Apesar de sua beleza, a tutora de Jukka não apoia a reprodução seletiva de Dobermans albinos, devido aos sérios riscos à saúde associados a essa condição.

Infelizmente, Jukka foi diagnosticado com câncer de pele e teve que passar por cirurgia para a remoção das manchas.
“Continuarei a conscientizar sobre os Dobermans albinos e por que é antiético criar intencionalmente para a cor!”, declarou Ashley em um post no Instagram.
https://www.amomeupet.org/noticias/9161/conheca-jukka-um-doberman-albino-que-tem-chamado-a-atencao-da-web-por-sua-beleza

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

INDENIZAÇÃO ALBINA

Justiça determina que banco pague R$ 30 mil para funcionária com albinismo por desconsiderar deficiência visual na Bahia


A Justiça do Trabalho decidiu que uma bancária com albinismo, distúrbio genético caracterizado pela ausência total ou parcial de melanina, receba uma indenização no valor de R$ 30 mil por uma agencia bancária da cidade de Itapetinga, no sudoeste da Bahia, por exercer uma atividade incompatível com a deficiência visual que ela apresentava. A decisão cabe recurso.

De acordo com a Tribunal Regional do Trabalho da 5.ª Região (TRT5), a mulher foi designada para lidar com documentos que exigiam a leitura de letras e números em tamanho pequeno, e era cobrada por causa de baixa produtividade.

A bancária contou para a Justiça Federal que o Bradesco, ciente da limitação física, a colocou para auxiliar clientes no autoatendimento. Essa função exigia dela a verificação de documentos pessoais e bancários e o acesso aos sistemas do caixa rápido, todos com letras e números pequenos.

O g1 entrou em contato com a agência bancária, que informou que não comenta casos sub judice.

Por causa da dificuldade de enxergar, a mulher pedia ajuda de colegas, resultando em demoras no atendimento. Como consequência, o chefe a pressionava excessivamente quanto à produtividade e a comparava aos outros funcionários.

A Justiça Federal informou que as cobranças frequentes e o desconforto gerado levaram a bancária a buscar tratamento psiquiátrico, com uso de medicamentos antidepressivos. O órgão afirmou ainda que a agência alegou não ter danos e não impugnou os documentos apresentados pela reclamante.

Uma testemunha ouvida pelo juiz do Trabalho Antônio Souza Lemos Jr. confirmou que a trabalhadora frequentemente pedia ajuda aos colegas para a leitura de documentos. Além disso, relatou que ela era chamada com frequência pela chefia e voltava abatida, chegando a chorar em algumas ocasiões.

A testemunha também comentou que a funcionária não recebeu treinamento específico nem os equipamentos necessários para auxiliá-la no desempenho das funções.

Para o magistrado Antônio Souza Lemos Jr, “não basta abrir as portas do mercado de trabalho. É necessário abrir as portas do mundo do trabalho e torná-lo acessível, considerando as especificidades da Pessoa com Deficiência”.

O juiz destacou que o ordenamento jurídico brasileiro visa a inserção e valorização das pessoas com deficiência, visando "aparar as arestas do mundo".

Ressaltou que o Estatuto da Pessoa com Deficiência dedica um capítulo específico ao Direito ao Trabalho. Nele, é garantido o atendimento às regras de acessibilidade, o fornecimento de tecnologia e adaptações razoáveis ao ambiente de trabalho.

O juiz concluiu que a agência bancária ignorou a deficiência da empregada ao atribuir a ela uma função inadequada e não inclusiva, sem fornecer os meios de acessibilidade necessários. O magistrado considerou que a instituição financeira não apenas desrespeitou a lei, mas também exigiu que a bancária produzisse em níveis iguais aos de colegas sem deficiência.

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

ALBINOS ASSISTIDOS EM ANGOLA

Sistema Nacional de Saúde acompanha mais de duas mil pessoas com albinismo

Mais de duas mil pessoas com albinismo, do universo de 6.818 registadas no país, estão sob acompanhamento do Sistema Nacional de Saúde.

Com a entrada em vigor do Plano de Protecção às Pessoas com Albinismo 2023-2027, publicado no Decreto Presidencial nº 193/23 de 9 de Outubro, o Executivo vai reforçar as acções de salvaguarda da dignidade, do direito de protecção e da integração social deste este grupo.

O Plano de Protecção às Pessoas com Albinismo 2023-2027, abreviadamente designado “PAPPA – 2027”, vai permitir a execução de tarefas sectoriais, com vista ao apoio, protecção e materialização dos direitos e legítimos interesses das pessoas com albinismo e respectivas instituições representativas.

Para a elaboração do plano, enquadrado nas competências e atribuições do Conselho Nacional da Acção Social (CNAS), fez-se a recolha de dados sobre a vida das pessoas com albinismo em todos os municípios do país, assim como a identificação de constrangimentos, descrição do género e da faixa etária e do impacto das condições de habitabilidade a vários níveis.

Em Angola, há raros registos de casos de violência direccionada à pessoa com albinismo. Apesar disso, o Executivo está comprometido com os instrumentos internacionais ratificados, que obrigam o asseguramento de melhor qualidade de vida para este grupo social.

O PAPPA 2027, avaliado em quarenta e sete mil milhões, trezentos e vinte e nove milhões, duzentos e noventa e três mil e quarenta nove kwanzas, está alinhado com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, Agenda 2030 dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas e com o Plano de Acção sobre Albinismo em África.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que uma em cada cinco mil pessoas no globo tenha alguma forma de albinismo. Em Angola, até 2027, pelo menos 7.668 poderão entrar nestas estatísticas.

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

AQUECIMENTO GLOBAL E OS ALBINOS DO MALAWI

Mudanças climáticas representam ameaça aos albinos de Malawi

Uma pesquisa da Associação de Pessoas com Albinismo em Malawi (Apam) concluiu que cerca de 70% da população albina de Malawi não vai viver além dos 30 anos. O motivo? A grande incidência de câncer de pele entre esses indivíduos.


Segundo censo de 2018, dos 20 milhões de habitantes do Malawi, mais de 134 mil têm albinismo. Isso significa que cerca de uma em cada 150 pessoas são albinas no país do sudeste da África, uma parte relevante da população.

Entre eles, 50 morreram por câncer de pele desde 2020, de acordo com estatísticas oficiais. No entanto, a Apam acredita que o número seja bem maior, uma vez que parte das mortes relacionadas ao câncer não é registrada pelo governo.

Representantes da associação acreditam que a doença seja a causa da morte de 90% das pessoas albinas do Malawi.

O albinismo, o câncer de pele e as mudança climáticas

O albinismo é uma doença genética rara em que uma pessoa nasce com pouca ou nenhuma melanina, que é uma proteína que dá pigmentação à pele, ao cabelo e aos olhos. Dessa forma, uma pessoa albina tem todas essas partes do corpo extremamente claras.

Além da ausência de cor, a falta de melanina também expõe as pessoas com albinismo aos danos causados pelo sol. Em geral, a exposição à radiação ultravioleta pode desenvolver bolhas, envelhecimento da pele (elastose solar) e alterações como verrugas.

Dessa forma, há um risco aumentado de desenvolver câncer de pele. Para agravar o quadro, 85% dessas pessoas albinas no Malawi vivem em áreas rurais do país do sudeste africano, em exposição constante aos raios solares.

As mudanças climáticas são consideradas um multiplicador de ameaças nesse caso. Há algum tempo, o país enfrenta eventos climáticos extraordinários, como seca e enchentes repentinas, além de temperaturas médias mais altas.

Em 2022, as aulas foram suspensas porque as temperaturas estavam acima de 40°C em algumas partes do Mawali. E desde que esses fenômenos começaram a acontecer com mais frequência, as taxas de câncer entre pessoas com albinismo aumentou.

Falta de ação

Ao The National News, moradores relataram que faltam medidas de prevenção do câncer de pele no país. Segundo eles, não há incentivo para o acesso a protetor solar, nem triagem dos casos para o tratamento logo no início da doença.

Em geral, não há um hospital do câncer no país, faltam serviços de atendimento dermatológico e oftalmológico e o acesso a tratamento também é escasso. Um dos entrevistados, Stanzio Joseph, foi encaminhado a cuidados paliativos com apenas 24 anos de idade.

Dessa forma, a situação entre a população com albinismo é um sinal de que mais precisa ser feito para combater as mudanças climáticas e mitigar seus impactos. Contudo, o Ministério da Saúde de Malawi não se manifestou sobre o assunto.

sábado, 21 de outubro de 2023

SAMUEL SOLLAR FALA SOBRE ALBINISMO

O influenciador digital Samuel Sollar conversa sobre albinismo no programa DiverCidade.

RATINHO ALBINO TOCANDO O TERROR

 Lontra e rato albino, contrabandeados em mala de bordo, causam pânico em voo de Bangkok a Taiwan



Uma lontra e um rato levados na bagagem de mão de um passageiro provocaram pânico em um voo que ia de Bangkok para Taiwan em 4 de outubro. Um viajante encontrou o roedor albino com olhos vermelhos quando se dirigia ao banheiro do Airbus A320 em pleno voo.
As comissárias de bordo revistaram o avião e notaram uma segunda criatura – uma lontra de 30 cm de comprimento debaixo de um dos assentos. Imagens mostram o animal rastejando no carpete e os passageiros encolhidos em seus assentos enquanto observavam o caos se desenrolar.
O rato também foi encontrado e acabou mordendo um dos comissários que tentava capturá-lo. A tripulação do avião acabou descobrindo que os animais pertenciam a uma senhora chinesa, que alegou ter comprado as criaturas em um mercado na capital tailandesa.
Uma caixa com 28 tartarugas vivas também foi encontrada no bagageiro do avião, além de uma cobra, uma marmota, duas lontras e dois outros roedores, o que levou a uma investigação sobre contrabando de animais.

SAÚDE ALBINA EM FOCO, NA ÁFRICA

Esta semana no Saúde em Foco, um olhar sobre a vida das pessoas com albinismo em África.Uma organização do Zimbabwe luta contra o cancro da pele entre os albinos.

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

FELIPE MELQUIADES ESTREARÁ NO TEATRO

Cristian em 'Terra e Paixão', ator reflete sobre bullying por albinismo: 'Diferente'

Felipe Melquiades é o intérprete de Cristian em 'Terra e Paixão'. Em entrevista à AnaMaria, ele refletiu e contou nunca ter sofrido bullying devido ao albinismo. Ao contrário do ator, seu personagem é vítima de preconceito na escola e o assunto é repercutido na novela das nove da Globo. "Diferente", declarou o menino.

"Graças a Deus sempre tive muita sorte em relação a isso. Nem mesmo na escola, onde acontecem os maiores casos, nunca aconteceu comigo, diferentemente do Cristian", contou Felipe Melquiades. O ator de 'Terra e Paixão' ainda contou quais são seus cuidados com a pele. "Tenho que estar sempre com protetor e hidratando os olhos. O que tenho fora das telinhas, o Cristian também tem".Felipe ainda falou sobre a oportunidade de representar os albinos e trazer mais informações sobre o tema para o público. "Mostrando que nós, albinos, podemos fazer tudo, ter uma vida normal (com os devidos cuidados com a pele e visão). Além disso, tenho conhecido muitas pessoas especiais. Estou muito feliz e honrado com esse presente que o Cristian tem sido na minha vida", afirmou o artista mirim.

Ele contou, inclusive, que nunca havia pensando em seguir carreira artística. "Foi do nada, uma surpresa boa. Eu queria ser jogador de futebol. Hoje, já penso em seguir na carreira de ator, estou estudando para isso, pois tenho muito a aprender ainda e sempre".

Felipe Melquiades gostou tanto de atuar que vai estrear no espetáculo "As Artimanhas de Molière" no teatro, na qual interpretará um personagem já de idade avançada, diferentemente de Cristian. A peça tem sua estreia marcada para 21 de outubro no Teatro Fashion Mall, no Rio de Janeiro.

"Estou amando as aulas, agora já estamos ensaiando uma peça, tá sendo mais uma nova experiência porque é diferente da TV. Não é como eu imaginava. É bem divertido e me ajuda muito em tudo, principalmente na atuação", contou sobre as aulas de teatro que começou a fazer após iniciar em 'Terra e Paixão'.

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

MELQUIADES VENCENDO DESAFIOS

Terra e Paixão: ator mirim comenta conscientização do Albinismo na TV

Aos 11 anos, Felipe Melquiades conquistou o primeiro trabalho como ator. Ele interpreta o doce Cristian, personagem que enfrenta os desafios do albinismo, em "Terra e Paixão", novela das nove da Globo. Feliz com o papel, Melquiades destaca a importância de falar da condição genética na TV e ainda conta as dificuldades que teve ao gravar as primeiras cenas do folhetim.

Em "Terra e Paixão", Cristian é filho de Lucinda (Débora Falabella) e Andrade (Ângelo Antônio). Além de lidar com a doença do pai, que sofre de alcoolismo, o personagem enfrenta bulliyng dos colegas da escola devido ao albinismo.

"É bem legal abordar esse assunto porque tem muitas pessoas que acham que o albinismo é algum tipo de doença e fazem bullying com os albinos", diz Melquiades, que tem albinismo óculo-cutâneo, ao iG Gente. Em seguida, ele faz questão de explicar: "Albinismo é só uma condição genética que altera ou zera a quantidade de melanina".

Ao contrário de Cristian, o ator nunca sofreu bulliyng por ser albino. "Nunca sofri nada do tipo, nem 'brincadeira', porque os amigos que eu tenho sempre ficaram do meu lado", comenta.

Dancinha do TikTok e bastidores
Por falar dos amigos, Melquiades fez muitas amizades no set. Ele afirma que foi muito bem recebido por Débora Falabella, Ângelo Antônio e Tatá Werneck - que faz Anely, tia dele.

"A Débora, a Tata e o Ângelo me dão algumas dicas. Quando eu não tenho fala, eles improvisam alguma coisa para mim. Eu, o Ângelo e a Tatá, a gente brinca muito e faz ioga com a Débora. Também dançamos bastante, já até gravei dancinha do TikTok com a Débora e com a Kizi Vaz (Nina)".

Dificuldades em cena

E a parceria com os atores foi presente em momentos difíceis de Melquiades. O ator conta que sentiu dificuldades nas primeiras cenas de emoção e a amizade com Ângelo foi crucial para que ele realizasse a gravação.

"Nas minhas primeiras cenas, que eu não conhecia ninguém lá. Eu comecei a olhar e tinha muitas pessoas. Aí a gente começou a conversar, eu e o Ângelo, a gente se soltou muito rápido. No cenário da casa do Antônio La Selva, na festa que teve no primeiro capítulo, a gente começou a brincar e ele quase quebrou o lustre, foi muito engraçado. Aí eu me soltei! Em algumas outras cenas de emoção eu me senti bem inseguro porque é bem difícil fazer elas", relembra Melquiades.

O pequeno também teve dificuldades em uma cena de choro. "Acho que foi a terceira cena de emoção que tive, que eu tinha que estar triste, tinha que chorar, só que como era uma coisa nova para mim, eu não estava conseguindo me concentrar muito bem. Nessa cena, eu falava que fiquei triste porque o meu pai, o Andrade (Ângelo Antônio), saiu de casa, mas eu não estava conseguindo pegar emoção da cena. Então, quando eu estava passando texto, a minha preparadora, a Tati Muniz, pediu para o Ângelo entrar lá e falar um texto, que ele não tinha, que ela inventou aí para eu criar emoção", relembra o ator mirim.

Ele conta que a estratégia deu certo e até Ângelo se emocionou com a cena: "Depois que [Ângelo] leu esse texto, ele chorou também lá fora, assistindo à cena.. Foi bem legal".

Caiu de "paraquedas" na fama

Melquiades nunca tinha atuado. Ele foi chamado para fazer o teste, pois a Globo procurava por um ator albino, e passou. Agora, o paulista, que se mudou para o Rio de Janeiro para atuar em "Terra e Paixão", está descobrindo um novo mundo.

Ele conta que ficou com vergonha no começo das gravações, pois não conhecia os atores veteranos. "Eu olhava para um lado e meu pai estava falando: 'Olha o Tony Ramos, a Glória Pires', mas eu não sabia quem eram essas pessoas porque eu não assistia novela, eu achava que eram só umas pessoas normais", relata, aos risos.

No entanto, depois se acostumou com o elenco e com a fama. "Eu tiro foto com tudo mundo, paro, dou beijo. Aqui no meu prédio, tem muitas pessoas que me conhecem. Estou gostando de gravar, de conhecer novas pessoas, porque algumas pessoas que eram fãs eu comecei a ser amigo, principalmente na escola", diz ele, animado.

O ator mirim já pensa no futuro. "Se eu fizer outra novela, qualquer personagem que vier para mim está bom [...] Eu nunca pensei em fazer isso, mas eu comecei a gravar, a conhecer o pessoal e vi que eu tinha um talento ali escondido, na parte de atuar e de decorar texto, gostei bastante e pretendo seguir essa carreira".

BAMBINHO ALBININHO




Raríssimo, filhote de veado albino é flagrado ao lado da mãe no Pantanal

Mais um registro especial feito na região Pantaneira! Desta vez, várias pessoas avistaram um animal raríssimo: um filhote de veado campeiro albino. As imagens foram feitas pelo biólogo Gustavo Figueirôa, durante um safari pantaneiro realizado na fazenda Caiman, em Miranda, no interior de Mato Grosso do Sul.

Segundo eles, a ideia do passeio era avistar onças-pintadas, mas a maior surpresa foi o veado. "O veado campeiro é uma espécie que não é comum de ser vista fora do Brasil, apesar da espécie ocorrer em vários biomas, ela é ameaçada em vários biomas, mas no Pantanal a gente consegue ver com uma certa facilidade em alguns lugares né! Porém, um veado albino é raríssimo!", completou Gustavo.

Com a câmera em mãos, Gustavo não perdeu tempo e começou a filmar o veado albino ao lado da mãe. Os dois bichos começaram a andar pelo campo, como se estivessem se exibindo para os turistas. "Deu para gravar, tirar fotos. A gente ficou uns dois minutos vendo eles. O filhote estava sempre acompanhado da mãe, foi bem legal!".

Após o registro, Gustavo foi conversar com moradores da região para saber se o animal albino já tinha sido registrado antes. Para o biólogo, o feito é considerado raríssimo.

"Um veado albino é a primeira vez que eu já ouvi falar. O pessoal da fazenda que mora lá há anos, vários pantaneiros que moram no Pantanal nunca tinham visto. Conversei com uma especialista que também trabalhou com albinismo entre as espécies de cervos. A especialista já registrou isso em outros locais, mas no Pantanal nunca tinha ouvido falar. Sim, é um registro raríssimo, raríssimo, raríssimo", enfatizou. Confira:

Mística e dificuldade para sobreviver

O biólogo explicou que o animal albino tem uma mudança genética, que faz com que o bicho não produz melanina, que o pigmento do corpo que dá a cor a pele. Gustavo comenta que essa alteração nos genes pode dificultar a sobrevivência dos animais albinos.

"As cores próprias dos animais servem para camuflar os bichos dos predadores. Então, um animal branco, ele se destaca no meio da paisagem. Encontrar um animal albino já é muito raro, e um animal que ele não é tão filhotinho assim, já é meio crescidinho. Então, dá pra ver que ele já passou alguns meses sobrevivendo mesmo com essa condição de albinismo".

Acostumado a ver todos os tipos de bichos, observar o veado foi como um recado para Gustavo. O biólogo disse que há uma mística ao entorno dos animais albinos, ainda mais entre os cervos.

"Sem dúvida acho que é um dos bichos mais raros que eu já vi na minha vida. Foi uma sensação única. Tem algumas lendas que dizem que o espírito da natureza aparece para pessoas de bom coração através de cervos, geralmente brancos. Considero que foi uma manifestação da natureza dizendo que eu estou no caminho certo, que foi um sinal de que estou trilhando o caminho da conservação mesmo".

quarta-feira, 18 de outubro de 2023

BELEZA ALBINA VALORIZADA

Angolana Andréia Muhitu eleita a ‘mulher albina’ mais bonita de África


A modelo angolana, Andréia Muhitu, foi eleita no domingo último, 15 de outubro, como “Miss Albinismo” da África Austral 2023, no concurso Internacional (Miss albinismo África) realizado em Harare-Zimbábue.

Num evento cheio de glamour, que contou com a participação de nove países africanos, foi também coroado o angolano Arthur Mukonda como “Sr. Personalidade”.

Importa referir que o concurso “Mr and Miss Albinism Southern Africa 2023”, foi o primeiro do género, no mundo, a ser realizado no intuito de consciencializar a sociedade em geral de que as pessoas com ‘albinismo’ são iguais como todas outras, removendo, desta feita, o estigma e, também, acabar com a discriminação e os ”assassinatos em rituais de albinos”, especialmente em África.